Vibração Positiva


O Vibração Positiva foi um projeto pioneiro e inédito no Brasil. Uma corajosa ação humanitária, focada por uma década na melhoria da qualidade de vida de pessoas consideradas soropositivas para o HIV/AIDS. As ações do Vibração Positiva foram iniciadas em 2001 e desenvolvidas até 2011 com centenas de vidas salvas e beneficiadas. A frente do projeto desde o início estava a psicóloga e diretora institucional da Essência Vital à época, Vera Carvalho.

Com uma nova e ampla visão tóxico-nutricional da questão HIV/AIDS, o projeto Vibração Positiva ofertava acesso para atividades terapêuticas integradas, humanizadas e voltadas para o fortalecimento do sistema imunológico de seu público alvo.

Estratégias de imunofortalecimento orgânico e psíquico eram aplicadas no Vibração Positiva por meio do trabalho de dedicados voluntários e capacitados profissionais. Médicos, nutricionistas, psicólogos e terapeutas realizavam tratamentos, consultas, orientações, vivências, oficinas, palestras entre outras atividades.

Desintoxicação e imunonutrição com reeducação alimentar, acesso às medicinas homeopática, biológica e ortomolecular e aos seus respectivos medicamentos, realização de práticas psicofísicas como o yoga e o tai chi chuan, tratamentos com psicoterapia transpessoal, acupuntura, massagens, atividades ecológicas e de despertar da espiritualidade foram eficazes instrumentos disponibilizados pelo projeto.

Para o Vibração Positiva o mais importante era o resgate do ser humano, sua reestruturação psicológica, sua desintoxicação e nutrição orgânica, o fortalecimento de sua saúde e de seu sistema imunológico por todos os meios possíveis, evitando-se os efeitos colaterais indesejáveis dos medicamentos químicos bem tóxicos à época. Tratava-se, portanto, de uma proposta complementar onde o que se estava em jogo não era somente o combate frontal a um vírus, mas sim a recuperação da capacidade de defesa natural do ser.

O projeto Vibração Positiva compreendia a questão HIV/AIDS como um sério alerta do que ocorre gradativamente com a imunidade humana e a biodiversidade planetária, após a adoção, nas últimas décadas, de inúmeros modelos de progresso, status e vida moderna, altamente predadores, tóxicos e degeneradores. Todos os excessos de agrotóxicos, as drogas ilícitas (cocaína, poppers...) e lícitas (medicamentos químicos...), as quimicalizações e refinos dos alimentos sólidos e líquidos, a desnutrição, o estresse, as exposições aos campos magnéticos, entre outros, criaram terreno propício para a proliferação do número enorme de vírus e doenças que existem na atualidade.

O Vibração Positiva acolhia e cuidava, sem discriminar, de todas as pessoas consideradas soropositivas para o HIV/AIDS que faziam uso ou não da terapia antiretroviral, respeitando-as em seu sagrado direito de escolha. Porém, apresenta-lhes novos caminhos e compreendia que o enfrentamento ao HIV/AIDS requeria um compromisso maior de reflexão e transformação.

O projeto tinha uma visão de que a imunodeficiência humana tem sua origem em causas muito mais profundas como, por exemplo: a baixa autoestima ocasionada por traumas severos na infância; os comportamentos autodestrutivos e punitivos que se manifestam como compulsões; a pré-disposição hereditária à fragilidade imunológica; a exposição constante a agentes estressores que geram imunossupressão progressiva; a desnutrição... Todas essas questões não eram abordadas dentro da terapêutica médica convencional aplicada às pessoas consideradas soropositivas para o HIV/AIDS, pois convencionou-se que o grande e único vilão a ser responsabilizado e combatido era o HIV.

O nome Vibração Positiva foi sugerido para este projeto por orientação espiritual e representava a essência da proposta de amor maior, de incentivo à saúde plena, de vitalidade, de resgate da autoestima e de direito à felicidade.